Um informe brasiliense diz que a desembargadora Mônica Sifuentes, do TRF da 1ª região, é "investigada" pelo CNJ por acúmulo de processos no gabinete enquanto realizava viagens autorizadas ao exterior. Diz o informe que foi realizada correição no gabinete da magistrada a pedido do CNJ para avaliar eventual prejuízo do afastamento da juíza, que ficará um ano nos EUA em estudos. Maldosamente, o noticiário dá a entender que os processos que estão sob sua jurisdição irão ficar parados, coisa que não é verdade, pois o substituto irá tocar normalmente. Ademais, fala-se em 2.800 processos, sem explicar nada. Mas, segundo consta, houve herança de acervo de outro colega. Consultando o CNJ, na opção Justiça Aberta (que não é tão aberta assim), o último relatório que consta de desembargadores do TRF da 1a região é de novembro de 2015. Há gabinetes com 19 mil, 18 mil, 16 mil processos. A referida desembargadora, portanto, não é a campeã de desempenho, mas está longe, muito longe de ser um problema na Justiça.