A questão foi contestada na Justiça ianque, mas as sentenças foram mantidas. Na Corte Especial do STJ, o relator, Felix Fischer, afirmou que a homologação de sentença estrangeira pelo STJ apenas observa formalidades, sem realizar análise de mérito.
No julgamento desta quarta, Noronha afirmou que o fato em questão não poderia deixar de ser informado (disclosure), pois teria potencial para macular a independência do árbitro-presidente. Caso a parte tivesse ciência, poderia, então, ter modificado os termos. Ao acompanhar o voto de Noronha, Nancy Andrighi também destacou ser "evidente que a Corte não pode simplesmente fechar os olhos para a grave acusação de parcialidade". Se não fosse possível o STJ analisar a questão, o tribunal, segundo a ministra, estaria sendo reduzido a "mero ou simples cartório de homologação de sentenças estrangeiras". Pedido de vista do ministro Herman suspendeu o julgamento.
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Processo relacionado: SEC 9.412