Como Eduardo Cunha é crítico do exame de Ordem, os internautas causídicos instigavam dizendo que logo logo chegaria a hora de contratar um advogado para defendê-lo. Mas o presidente da Câmara é safo. Contratou um defensor que não fez o exame. Com efeito, já há alguns meses quem advoga seus interesses é o ex-procurador-Geral da República, discretíssimo, Antonio Fernando Barros e Silva de Souza (OAB/PR 4.931). Como era oriundo do MPF, inscreveu-se na Ordem (ou pediu sua reativação) sem prestar o exame, de modo que o discurso de Cunha se manteve de pé. A propósito do causídico, trata-se de um cearense cuja carreira se deu toda no Paraná. Formado pela UFPR, ingressou na procuradoria da República em 1975. Galgou a carreira até chegar ao sobranceiro, em 2005. Em 2010, já aposentado, passou a integrar a banca Garcia de Souza Advogados Associados.
Exame de Ordem
21/8/2015
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