A PF prendeu novamente na manhã de hoje o ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras Renato de Souza Duque. A prisão foi decretada porque ele estaria movimentando dinheiro depositado em contas no exterior. Segundo a PF, Duque transferiu 20 mi de euros de contas na Suíça para contas no principado de Mônaco.
Motivos determinantes
A mencionada transferência da bufunfa de Duque para Mônaco se deu antes da primeira prisão, e o STF já o soltou depois disso. Resta saber, então, se o ministro Teori irá soltá-lo de novo, dando um puxão de orelhas em Moro, ou se entenderá que houve fato novo a justificar a prisão. Quem viver, verá.
1 ano
Amanhã a operação Lava Jato completa um ano. Os jornais, ninguém duvide, irão trazer matérias a mancheias sobre o assunto.
Celebração
O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa do MPF, avisa que a maior parte das acusações "ainda está por vir".
Nova tipificação
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Dallagnol falou que a expectativa do MPF é que a Lava Jato sirva de "alavanca para mudanças legislativas". Entre elas, a criação do crime de enriquecimento ilícito, tornando mais fácil punir o agente público que tem fortuna ilegal.
Parquet
Como o mandato do chefe do MPF termina em setembro, Janot vai correr contra o tempo para concluir as investigações da Lava Jato. Janot pode ser reconduzido pela presidente Dilma ao cargo (§ 1º, art. 128, da CF). Sem recondução, a sucessão de Janot será delicada.
AP
Os inquéritos da operação Lava Jato são abordados pelo promotor de Justiça aposentado Eudes Quintino de Oliveira Júnior. Para ele, apesar de a população ter reprovado as condutas dos envolvidos, a Justiça necessita de elementos probatórios convincentes para o ajuizamento das ações penais.