A parricida Suzane von Richtofen deu entrevistas na semana passada. Falando ao apresentador Gugu, em certo momento ela lastimou sua situação, dizendo que não é fácil estar presa sem ter família. O escritor Fernando Morais, pedindo desculpas por eventual humor negro, e a propósito da declaração de Suzane, que ceifou a vida dos pais a marretadas, recordou uma fábula de Millôr Fernandes. Dizia o saudoso humorista que um eremita, morto de fome, foi obrigado a sacrificar e comer o cãozinho que por muitos anos fora sua companhia. Saciada a fome, o ermitão olha para o que restara do amigo – um monte de ossinhos esmigalhados – e murmura : "O totó adoraria estar aqui para comer esses ossos..."
Fábulas fabulosas
2/3/2015
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