O objetivo principal apresentar um panorama geral e bastante abrangente sobre o tema crucial dos incêndios florestais que ocorrem nas florestas brasileiras. Nesse sentido, será abordada com profundidade a relevância desse assunto e da necessidade urgente de compreender as responsabilidades do estado, bem como de muitas instituições, nesse contexto desafiador. Será destacada a importância de analisar em detalhe a legislação ambiental e as políticas de prevenção de incêndios que estão em vigor, assim como os impactos sociais, econômicos e ambientais que esses eventos trágicos e destrutivos podem causar à natureza e às comunidades locais.
Servirá para delinear de forma clara e objetiva a estrutura do trabalho, além de apresentar as principais questões, problemas e dilemas que serão discutidos ao longo do texto, proporcionando uma visão completa e detalhada sobre o tema que será explorado em profundidade nas seções subsequentes.
O estado brasileiro deve atuar com antecedência a prevenção aos desastres naturais ou tecnológicos que são os seguintes passos: 1. Treinamento dos brigadistas dos municípios brasileiros com históricos de incêndios florestais brasileira; 2. Entrega de equipamento (por exemplo: bomba costal e outros) aos brigadistas municipais; e 3. MIF - Manejo Integrado do Fogo. Além disso, o monitoramento dos focos por meio dos dois órgãos federais: CEMADEN - Centro de Monitoramento de Desastres Naturais e o CPTEC - Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, aliás, com diversos pesquisadores do ministérios.
Os incêndios nas florestas brasileiras são uma problemática recorrente, com impactos devastadores. A Amazônia, o Pantanal e a Mata Atlântica são as regiões mais afetadas, devido a condições climáticas favoráveis, desmatamento e atividades humanas irresponsáveis. Estes incêndios trazem consigo prejuízos ambientais incalculáveis, afetando: a biodiversidade, o ciclo da água e o clima global. Afetam, além disso, diretamente as comunidades locais, que dependem dos recursos naturais para subsistência e direitos difusos. A ocorrência desses incêndios tem aumentado nos últimos anos, o que demanda uma análise detalhada sobre as causas e os impactos para a implementação de ações efetivas de prevenção e combate.
Não cabe o órgão estatal (união, estado e município) combater os incêndios florestais e desastres naturais no momento da crise, porque tudo são previsíveis e gerenciáveis. Cabe, portanto, os poderes legislativo e judiciários apontar os responsáveis pela falta de comprometimento com o cidadão brasileiro e o respeito as leis (SOUZA, 2024).
A legislação ambiental brasileira é extremamente extensa e abrange um conjunto significativo de leis, decretos e normas específicas que estão intimamente relacionadas à prevenção de incêndios florestais, que têm se tornado cada vez mais frequentes nas últimas décadas.
O NCFlo estabelece diretrizes e regras rigorosas para a preservação das florestas, além de determinar a proteção de áreas de preservação permanente e a recomposição de vegetação nativa. A correta aplicação dessas normas é essencial para garantir a saúde dos ecossistemas.
O sistema nacional de prevenção e combate aos incêndios florestais, conhecido como Prevfogo, no órgão Federal, desempenha um papel crucial na prevenção, monitoramento e combate aos incêndios florestais que ameaçam a biodiversidade e os recursos naturais, por meio de parcerias com diferentes órgãos governamentais, instituições de pesquisa e a sociedade civil.
As políticas de prevenção de incêndios implementadas incluem ações diversificadas de educação ambiental, capacitação contínua de brigadistas, uso controlado do fogo para práticas agrícolas e monitoramento efetivo de áreas de risco, que visam à redução significativa do impacto dos incêndios nas florestas brasileiras e ao fortalecimento da conscientização sobre a importância da conservação ambiental(ROCHA, 2024). Dessa forma, a atuação do estado deve ser na prevenção dos desastres e na política públicas de educação da população, a fim de evitar os acontecimentos.
A atuação do estado brasileiro na prevenção e no combate eficaz aos incêndios florestais é absolutamente fundamental para garantir a preservação ambiental e a proteção das áreas naturais, que são tão vitais para o equilíbrio ecológico do planeta. O Brasil, um país com uma vasta riqueza em biodiversidade e ecossistemas, possui órgãos responsáveis que desempenham um papel crucial nessa missão, como o IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e o ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
Esses institutos trabalham em estreita colaboração com os bombeiros e a defesa civil, formando uma rede de esforços conjuntos para o controle e a prevenção de incêndios. Além disso, existem políticas públicas bem delineadas, como o plano nacional de prevenção e combate aos incêndios florestais, que foram elaboradas com o objetivo de coordenar e integrar ações e estratégias eficazes para enfrentar esse problema de grande relevância. Contudo, existem vários desafios a serem superados.
Dentre eles, destaca-se a falta de investimento e de uma estrutura adequada, que são essenciais para a implementação dessas políticas de forma efetiva. Ademais, é crucial que haja uma atuação mais efetiva, mediante parcerias com a sociedade civil e o setor privado, que podem contribuir significativamente para uma resposta mais robusta e abrangente a essa questão alarmante que afeta a natureza e o futuro do país. Existem uma frase clássica: “Nunca o fogo começa grande e sempre pequeno, portanto, as comunidades locais tem condições de extinguir o incêndio”, para mitigar os impactos ambientais, sociais e econômicos dos incêndios.
Os incêndios florestais que ocorrem nas vastas florestas brasileiras continuam a causar impactos ambientais extremamente preocupantes e significativos, incluindo a destruição irreversível da biodiversidade local, a perda de habitats naturais essenciais e ocomprometimento da qualidade do ar, que resulta da liberação de gases tóxicos nocivos. Além do impacto ambiental, os incêndios apresentam sérias consequências sociais, pois afetam diretamente as comunidades locais, que dependem crucialmente dos recursos naturais para sua subsistência e sobrevivência diárias.
O processo de degradação ambiental resulta na perda de terras agrícolas, além da crescente escassez de água, problemas que se tornam cada vez mais graves e preocupantes. Sob uma perspectiva econômica, os incêndios florestais acarretam perdas financeiras consideráveis, uma vez que implicam na destruição de recursos naturais importantes, no aumento dos custos associados ao combate aos incêndios e na redução significativa do turismo em áreas que foram afetadas por essas catástrofes.
Acreditamos que o existem responsabilização do estado pela decorrência desses desastres ocorridos no Brasil que aumentaram em 76% desde o série histórica de 2004.
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