A IA tem estado cada vez mais presente no cotidiano de muitos. Ferramentas como Chat GPT e Gemini para textos, e o Midjourney para geração de imagens, já estão sendo amplamente utilizadas. Já no mundo jurídico, é uma tendência que veio para ficar.
“Você não será substituído pela tecnologia. Você será substituído por pessoas que usam a tecnologia melhor do que você.”
Os setores que lidam com uma grande quantidade de legislação e precedentes, são os que mais se beneficiam da IA. Nesse sentido, softwares capazes de analisar contratos, identificar riscos e prever resultados de processos já são realidade. Aqui falamos sobre os critérios fundamentais para encontrar o melhor software jurídico.
Além disso, a IA pode auxiliar na pesquisa jurídica, na redação de peças processuais e até mesmo na criação de chatbots para atendimento ao cliente. No entanto, é fundamental que a tecnologia seja utilizada como ferramenta auxiliar e não como substituto do conhecimento jurídico.
Muitos escritórios ainda têm resistência na adoção da IA no seu dia a dia
A tendência é que a IA se torne ainda mais sofisticada nos próximos anos, com a capacidade de aprender e se adaptar a novas situações de forma autônoma. A chamada 'IA generativa' promete revolucionar a forma como produzimos conteúdo jurídico, desde a criação de contratos inteligentes até a geração de pareceres personalizados.
No entanto, é preciso estar atento aos desafios éticos e sociais que essa nova realidade pode trazer, como a potencial perda de empregos e a necessidade de novas habilidades.
De acordo com o relatório “A inteligência artificial pode substituir o advogado do futuro?”, desenvolvido pela LETS Marketing – consultoria full service, líder em marketing jurídico no Brasil, 91% dos 75 advogados que responderam à pesquisa não estão informados e preparados para lidar com questões éticas e legais da IA. Já 8% estão preparados, enquanto 1% não sabe opinar.
Além disso, 71% dos entrevistados afirmam que sim, há resistência à adoção de IA no setor jurídico, enquanto 23% não possuem e outros 6% não sabem opinar. Esta resistência pode ser atribuída a várias razões, mas já sugere um desafio importante para a integração da IA na advocacia.
Benefícios do uso da IA na advocacia
A pesquisa também revela que em 2023, 41% dos escritórios ainda estavam à margem dessa tecnologia, mas a perspectiva para 2024 é otimista. A parcela que planeja investir aumentou consideravelmente, com destaque para o crescimento de 39% dos escritórios que destinarão entre R$1.000 e R$50.000 para essa área.
Além disso, 15% dos escritórios planejam investir valores mais expressivos, entre R$50.000 e R$500.000. Essa movimentação indica uma forte aposta no futuro da IA como ferramenta estratégica para a advocacia, capaz de otimizar processos, aprimorar a tomada de decisões e oferecer serviços mais personalizados e eficientes aos clientes.
Os dados ainda revelam que a inteligência artificial está transformando a prática jurídica de forma profunda. A economia de tempo (69%), a melhoria na criação de textos (63%) e a automatização de tarefas são apenas alguns dos benefícios destacados pelos entrevistados.
Ademais, o fato de 19% dos entrevistados já utilizarem a IA diretamente no atendimento aos clientes demonstra o potencial dessa tecnologia para personalizar os serviços e melhorar a experiência do cliente. Por fim, com 75% dos respondentes acreditando em um aumento da eficiência, o futuro da advocacia promete ser cada vez mais tecnológico, com custos mais acessíveis e serviços de maior qualidade.
A adoção de um software jurídico é o primeiro passo nessa revolução
O software transforma a gestão e rotina do escritório híbrido, oferecendo uma análise precisa dos prazos legais, eliminando o risco de erros e garantindo que todos os processos sejam conduzidos dentro dos prazos estabelecidos.
A IA está revolucionando o setor jurídico, oferecendo novas oportunidades e desafios. A IA não é mais uma promessa para o futuro dos escritórios de advocacia, mas sim uma realidade presente e transformadora. Ao abraçar essa tecnologia, os gestores podem se tornar mais eficientes, inovadores e preparados para o futuro.