Acompanhei o caso da apresentadora Ana Hickman e do seu marido Alexandre neste final de semana e me chamou muita atenção o fato dela não ter pedido, em seu favor, as medidas protetivas de urgência que ela faz jus por conta da lei Maria da Penha.
É uma faculdade da mulher pedir ou não a medida protetiva de urgência.
No caso dela o que a levou a NÃO solicitar:
- Medo da medida ser abrangida também para o filho que presenciou a agressão?
- Não certeza de que colocará fim a este ciclo vicioso de violência que, pelo que pude perceber, lendo as redes sociais, já existia há muito tempo;
- Medo de se afastar do filho?
- Medo de perder contratos de trabalho (afinal ele é o empresário dela)?
Muitas coisas permeiam uma violência. Não só o antes, mas também o que vem depois. O dia seguinte é muito difícil. Encarar a sociedade, seus funcionários que presenciaram a agressão, seus fãs. E, é sempre bom lembrar que, a violência FISICA é, em 90% dos casos a última ratio. Ou seja, antes de chegar até ela já houve violência psicológica, sexual, patrimonial...
Outro dia também li uma matéria da ex-mulher de CAUA REYMOND, Mariana, que relatava de relações abusivas de um modo geral. Relações em que o homem desmerece a mulher em todos os campos de sua vida (profissional, pessoal, familiar) e isto faz com que a mulher se sinta cada vez mais acuada, triste e realmente acreditando que ela é a responsável por toda aquela BRIGA CONJUGAL.
Aliás, isto tem nome: GASLIGHTING.
A tarefa do abusador em fazer você acreditar que “exagerou”, que “fantasiou” ou que “causou tudo isto”.
A cada briga uma nova tentativa de reconquista e então este ciclo segue se repetindo (o ciclo da violência que se repete em até 07 vezes até o rompimento desta relação).
Outra preocupação: o filho do casal presenciou as agressões.
E, por fim, diversos vídeos anteriores foram postados: Ana Caiu do cavalo, ana machucou o braço, Ana caiu da escada.
Ana clama por SOCORRO!
Todos precisamos ser contra violência.