Em se tratando de empresas, quando se fala naquilo que as mantém funcionando deve-se lembrar da importância e de quão vital é o capital de giro que existe na sua operação.
Mas afinal, o que se trata o capital de giro? Por muitos negligenciado, o capital de giro é parte fundamental na constituição e permanência de empresas atualmente. É como o oxigênio que elas precisam para sobreviver. E saber administrá-lo é o que trará sucesso aos seus negócios.
Em simples explicação, quando uma empresa tem contas a pagar ou fornecedores e depende exclusivamente de que os clientes, que na maioria das vezes compram a prazo, paguem as contas para ter suas dívidas quitadas, significa dizer que essa empresa não possui um capital um giro, e que mais, dificilmente conseguirá se manter no mercado.
O capital de giro nada mais é, de forma didática, o dinheiro que se tem à disposição em caixa para a manutenção da empresa, ou seja, para financiar os custos de ter seu negócio circulando normalmente. Em outras palavras, é possível definir como aquilo que fará seu negócio ir para frente.
Porém, nem todos os negócios são amparados por esse tipo de caixa e os que tem, nem sempre sabem a importância de se saber administrá-lo, e como isso é vital para a saúde financeira do seu investimento. Principalmente em se tratando de pequenas empresas, ou empresas novas no mercado, o capital de giro se torna peça essencial de sobrevivência no mercado, não existindo outra alternativa capaz de superá-lo. Daí a necessidade de se organizar não só para o investimento inicial, mas também para criar um caixa compatível com as despesas desencadeadas da sua operação.
Dois pontos importantes para isso é se ter noção do seu ativo circulante, ou seja, dinheiro em caixa, contas positivas, investimentos, etc., bem como o seu passivo circulante, as despesas de funcionamento, fornecedores, mão de obra, etc. O capital vai ser a diferença entre um e o outro.
Demonstrada a importância, então qual seriam os meios de se conquistar o tão sonhado capital de giro?
Dentre algumas opções, temos: investimento pessoal, custeado por recursos do próprio investidor com suas reservas; investimento externo, advindo de sócios; empréstimos, medida muito adotada por ser oferecido com taxas de juros atrativas; linhas de crédito: oferecidas pela maioria dos bancos, com taxas de juros; antecipação de recebíveis: os valores que se tem a receber sejam pagos de modo adiantado; utilização de cheque especial: maior risco e maior taxa de juros; e oportunidades ofertadas pelo governo: aqui principalmente em momentos de crise no país.
Inúmeras opões, que aqui destaco maior atenção na obtenção dos empréstimos, que muitas vezes são ofertados de maneira muito atrativa, porém, demonstra perigo real aos empresários na medida em que, não sendo devidamente calculado seus riscos, o que antes se tornaria medida de investimento e fôlego aos negócios, pode se tornar um prejuízo a mais em que se tenha que lidar, gerando, muitas vezes danos irreversíveis.
Por exemplo, se a ideia do empréstimo for a expansão dos negócios, com o aumento de mercadoria, pode ser interessante, uma vez que esse aumento trará novos lucros. Agora, se for para cobrir um possível rombo já existente, deve-se ter a consciência de que esse pode ser o caminho para o seu fim real.
Com isso, a grande pegada em relação ao capital de juros e as empresas é o planejamento! Nada como tudo muito bem planejado para que seu negócio vingar e ter retornos extraordinários.
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AGILIZE. CAPITAL DE GIRO PARA EMPRESAS: Saiba o que é, os tipos e como conseguir um. Disponível em: https://agilize.com.br/blog/gestao-financeira/capital-de-giro-para-empresas/. Acesso em: 23 ago de 2022.