Migalhas de Peso

Partido nazista é organização criminosa genocida

A exposição da defesa de criação de um “partido” nazista, ou a falar que a Alemanha errou ao condenar o nazismo, equivale, com agravantes, óbvias à pregação de assassinato de cidadãos brasileiros judeus, homossexuais, ciganos, deficientes físicos e todas categorias arroladas como inferiores pela mente criminosa e doentia desses potenciais assassinos.

17/2/2022

(Imagem: Arte Migalhas)

Alguns sociopatas visando interesses de caráter criminoso, certamente, incluindo as tradicionais demandas de extorsão sob ameaça, estão preconizando a criação no Brasil de um “Partido nazista”. Na 2ª guerra Mundial, o Brasil, participou como a F.E.B., NA Itália contra o Eixo nazista, o que implicou na morte de nossos bravos soldados que lutavam contra o regime genocida nazista que havia afundado nossos navios.

Historicamente é importante anotar que o chamado NSPAD – Nacional Socialista Alemão Partido, foi uma organização surgida na periferia da bandidagem alemã dos desempregados, oriundos da 1ª Guerra Mundial, chamado “lumpen-proletariado”, por Marx, enquanto camada patológica da sociedade-caftens, traficantes de drogas, ladrões, assassinos, desagregados mentais, a escória derrotada e filogeneticamente programada para o crime.

O escritor russo Ehremburgo escreveu que o nazismo “começou com piadinhas antissemitas nas cervejarias de Munich”, aonde um cabo do exército Adolf Hitler, filho de uma prostituta com graves problemas de paranoia e perversidade sexual, segundo seu médico Kurt Kruger (“Eu fui médico de Hitler”), começou a produzir discursos paranoicos acusando os “judeus” de se recusarem a comprar seus “quadros” de artista fracassado, estendendo a mórbida fantasia para uma espécie de “conspiração mundial” para dominar a terra. Criou uma fantasia delirante sobre outros povos, religiões, pessoas, como por exemplo, negros, homossexuais, deficientes físicos, mas, com obsessão sobre os judeus, culminando com o genocídio sistemático de 6 milhões de crianças, adultos, idosos em campos de concentração, no que foi denominado Holocausto, em Hebraico “Shoá”.

Terminada a guerra, com a derrota nazista, Hitler, completamente, enlouquecido com familiares cumplices, se suicida. Instaurando em Nuremberg um Tribunal para julgar os crimes, os responsáveis foram condenados à morte, o nazismo vem sendo condenado, principalmente, na Alemanha que reconhece sua culpa como crime e, juridicamente, punindo qualquer apologia à esta propaganda de extermínio.

Assim na conformidade de nossa legislação já consolidada, a exposição da defesa de criação de um “partido” nazista, ou a falar que a Alemanha errou ao condenar o nazismo, equivale, com agravantes, óbvias à pregação de assassinato de cidadãos brasileiros judeus, homossexuais, ciganos, deficientes físicos e todas categorias arroladas como inferiores pela mente criminosa e doentia desses potenciais assassinos.

Urge que a iniciativa na PGR relacionada aos episódios de conhecimento público prossiga com a responsabilidade civil e criminal dos bandidos envolvidos nessa trama esdruxula e antibrasileira, por anti-humano e antissemita.

Finalmente, lembrar a frase do maior escritor brasileiro em entrevistas antes de morrer “pregação nazista tem que ser respondida à bala”.

Eles pregam campos de concentração queimando crianças nossas em Higienópolis ou em favelas, aonde nossos filhos, magros, frágeis, doentes lutam para sobreviver.

Tem “liberdade de expressão? ”. Não. Tem que ser recolhidos em prisão, por risco à unidade nacional e aos direitos humanos.

Flavio Goldberg
Advogado e mestre em Direito.

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