“A palavra do ano da Oxford é uma palavra ou expressão que é julgada como um reflexo do ethos, do humor ou das preocupações do ano que está chegando ao fim, e ela tem um potencial duradouro como termo de significado cultural”, informa no site da instituição.
Dados mostram que houve um aumento de 45% no número de vezes que o termo foi pesquisado no site oxforddictionaries.com. As buscas não se referem apenas ao sentido literal da palavra, mas também ao metafórico: depois de “químico”, a palavra que mais compõe as buscas junto com “tóxico”, é “masculino”.
Segundo Oxford, o movimento #MeToo, que abriu caminho para debates e revelações sobre casos de abuso sexual dentro da indústria cinematográfica, é um dos responsáveis pelo feito.
“O termo masculinidade tóxica criou raízes na consciência pública”, afirma a instituição.
Outras pesquisas comuns, em conjunto com “tóxico”, são os termos “relacionamento” e “cultura”.
Anos anteriores
Em 2017, a palavra do ano foi “youthquake”, que significa, em tradução livre, algo como “terremoto jovem”, em alusão ao poder da geração millennial. Em 2016, foi a vez da palavra “pós-verdade”. Em 2015, a palavra do ano foi um emoji e, em 2014, o termo selecionado foi “vape”, uma abreviação do substantivo “vapor” ou do verbo “vaporizar”, usado entre fumantes que adotaram o “cigarro eletrônico”. Já em 2013, a palavra que ficou com o troféu foi “selfie”.
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*Hélia Figueiredo é assessora de comunicação na Aliança Traduções.