"A pobreza não explica toda violência,
a exclusão e falta de oportunidade, sim.
E principalmente a desigualdade".
(Jorge Melquizo, consultor colombiano em Gestão Pública)
Frequento Parelheiros desde 1980! Nada mudou, tudo piorou!
Distante da Praça da Sé em torno de 40 quilômetros, sempre se esparramou. A população em seu território, invadindo áreas de preservação e de mananciais. O desemprego se alastra, desde 2014, com a crise da construção, desaparecendo os "bicos".
Posso garantir e jurar, pelo Grau de Bacharel, que, dos 7 milhões de pessoas que vivem em situação de pobreza, no Brasil, segundo a FAO, em Parelheiros, hoje tenhamos, em torno, de 20 por cento da população, tentando sobreviver com R$ 120,00 da Bolsa Família ou ganhando, quando encontra emprego, R$ 390,00 por mês.
Alguns heróis tentam estudar e atingir as faculdades, mas o transporte arrebenta qualquer previsão. Sabe quanto tempo demora o deslocamento de Parelheiros ao Centro? Cerca de QUATRO HORAS!
Parelheiros está fora do noticiário (exceto o Jornal "Valor" retratou a miserabilidade em 16/17/18 – Dec. – 2018, pág. A-8).
Não há política pública!
Não há assistência médica (os meus funcionários precisam de 20/25 quilômetros) para atingir o pronto socorro no início do bairro, ao termino da Avenida Teotônio Vilela.
Não há reparos nas estradas públicas! O que, ao lado da Reserva Curucutu existe, para acessa-la, eu construí com recursos próprios, ainda nos anos 80 do século passado.
O decantado passe livre estudantil, mote do alcaide J. Doria, foi reduzido.
Pergunto: que queremos? Que país sonhamos? Que visualizamos das nossas riquezas municipais?
Vamos disseminar a pobreza e levar à violência com o narcotráfico, que sobrevive e investe bem?
Quando o Sr. Prefeito vai se curvar à realidade? Conte conosco para melhorar o perfil, tornando-o humano!
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