Nos últimos anos os escritórios jurídicos estão crescendo de maneira cada vez mais rápida e dinâmica, o que tem levado muitos deles a procurar um profissional para administrar suas atividades "não jurídicas".
O fato é que os sócios de um escritório de advocacia não são especializados na arte e/ou ciência de administrar, afinal os advogados são preparados para atuar nas atividades jurídicas, na qual devem ser altamente capacitados e éticos, para que seus respectivos escritórios consigam angariar e manter clientes, além é claro, de ter o respeito da sociedade, na qual estão inseridos e precisam.
Afinal, o mundo moderno trouxe novos desafios para as organizações e, com eles, a necessidade urgente de se implantar novas tecnologias, de tentar enxergar além dos horizontes, de criar e organizar cada área da empresa, sem esquecer que a empresa deve funcionar como um sistema, onde todas as partes são interdependentes.
Diante disso, percebe-se que os escritórios jurídicos não ficaram de fora dessas novas necessidades, assim verifica-se que aqueles que desejam crescer precisam urgentemente diagnosticar quais as medidas cruciais para a prestação de um sérvio jurídico de qualidade, estruturando-se para adquirir "clientes" em um mercado competitivo e prestar um serviço de qualidade.
Ainda que alguns advogados argumentem que é um custo desnecessário, que ele pode advogar e administrar ao mesmo tempo, fica evidenciada a importância de um profissional com o perfil administrativo para alocar os recursos da melhor forma possível.
Em resumo, o ideal é que os sócios advogados cuidem das atividades jurídicas e o administrador deixe à disposição as ferramentas necessárias para o desenvolvimento dessas atividades.
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* Ronaldo de Jesus é administrador, graduando em direito e pós-graduando em Direito Administrativo.