"Leia os clássicos, leia poesia, leia romance, leia jornal. Se sobrar tempo, leia, então, o Direito"
Evandro Lins e Silva
O Direito nunca esteve, não está e jamais estará plenamente desconectado das mais significativas expressões artísticas, culturais e literárias que pipocam à sua volta. Seja em um drama policial hollywoodiano ou em uma caricatura exagerada de um ministro do Supremo, o Direito e a Arte estão sempre a um curto espaço um do outro. Sempre.
Sabemos, então, que nem mesmo os mais soberbas e arrogantes movimentos isolacionistas jurídicos seriam capazes de impedir o Direito de tentar se intrometer na Arte – ou a Arte de tentar se intrometer no Direito. E é assim que deve ser: as interseções jurídico-culturais crescem em importância justamente por espetarem furos nas rígidas fronteiras do universo paralelo constituído pelos ternos, pelos olhos arregalados, pelos processos eletrônicos e por termos como "egrégio tribunal".
Nesse sentido, se é inegavelmente positivo que um juiz sempre interprete seus casos colocando em perspectiva as consequências e condições fáticas do conflito – "o tribunal julga de janela aberta", como diria ministro Luís Roberto Barroso –, talvez a Arte seja justamente a melhor forma de manter esta janela sempre muito bem arejada.
Pulando logo às apresentações!
A(s) realidade(s) do nosso entrevistado de hoje exemplifica(m) perfeitamente o quão recompensadora e interessante é a resultante de misturar a leveza dos hobbies culturais à habitual rigidez do mundo jurídico.
Formado pela Universidade de São Paulo (USP), pós-graduado pela New York University e atuante na área de contencioso civil, o advogado Pedro Pacífico talvez seja mais conhecido na internet por seu "pseudônimo" literário: o Bookster!
Já passaram-se alguns anos desde o surgimento da página do Instagram (@book.ster), mas o fundante objetivo de difundir o apreço e o carinho pelos livros segue mais vivo do que nunca. Com publicações diárias, críticas literárias caprichadas e uma audiência gigantesca que muito transcende os meros interessados no Direito, o perfil já alcança quase 400 mil seguidores e consegue passar para cada um deles o entendimento de que há, sim, espaço para a leitura mesmo nos mais ocupados cotidianos.
Sendo assim, a coluna Migalhas Para Estudantes teve a felicíssima oportunidade de conversar com o Pedro Pacífico para, entre outras coisas:
1) Saber mais sobre a vida jurídica e profissional do Bruce Wayne por trás da máscara pseudonímica do Bookster;
2) Aprender sobre a importância da leitura lúdica ao desenvolvimento estudantil e profissional;
3) Entender como conciliar o hobby da leitura e o atribulado cotidiano comum a todas as áreas do Direito;
4) Por último, debater alguns pontos muito importantes diretamente para os estudantes – exemplos: carreira, vocações, escritórios de advocacia, academia e estágios.
Agradecimentos
Agradecemos encarecidamente ao Pedro por ter topado o convite para esta conversa tão especial e que resultou em uma entrevista tão interessante! Fica o agradecimento, também, por servir de inspiração diária não somente aos mais vorazes leitores, mas também àqueles que dedicam-se (com variados graus de seriedade) à criação de conteúdo nas redes sociais – tal qual o colunista e grande fã que escreve isto agora.
Não deixem de acompanhar o Bookster nas redes sociais para acompanhar o melhor conteúdo literário que a internet tem a oferecer: Instagram, Twitter, YouTube e LinkedIn.
Concluindo...
Serão postados vários vídeos e cortes da entrevista no Instagram do Migalhas Para Estudantes (@MigalhasEstudantes), então não esqueça de nos acompanhar por lá também!
A página da coluna conta com posts – quase – diários sobre os mais variados temas do Direito e, por isso, pode te ajudar demais a se manter atualizado e antenado às mais moderninhas tendências do mundo jurídico.
Nos vemos na coluna da semana que vem!