Seguindo a temática de estudos jurídicos internacionais que tem permeado a última coluna e os mais recentes conteúdos do Migalhas para Estudantes (principalmente no Instagram, @migalhasestudantes), entrevistei o especialista em estudos no exterior e criador do fantástico grupo Estudar Direito pelo Mundo Claudio Klaus Jr. para saber sobre suas – várias – experiências no mundo jurídico internacional e falar sobre outros assuntos importantes nesse tema! Klaus foi estudante e bolsista da Fordham University – de Nova Iorque –, além de ter sido pesquisador na Suprema Corte do Estado americano do Arizona.
Falamos, inicialmente, sobre os principais pontos que o estudante deve se preocupar antes de participar dos processos de seleção para estudar fora e sobre a necessidade da proficiência em inglês para aprovação e para o aprendizado no exterior, dois assuntos fundamentais quando se trata de qualquer curso fora do Brasil. Nesse sentido, elementos como notas, uma boa carta de motivação e cartas de recomendação de professores e orientadores renomados e de confiança são muito importantes para quem procura melhores chances de ser aprovado. Além disso, Klaus dá dicas mais específicas a quem busca melhorar o inglês e comprovar proficiência (exames do TOEFL ou do ETS são normalmente exigidos) antes de ir: inserir o inglês no cotidiano mudando a língua do celular, assistindo séries em inglês e lendo notícias em jornais estrangeiros é um bom começo.
Ademais, outro tema debatido foram os recentes empecilhos àqueles que planejam estudar fora do Brasil. A pandemia global de covid-19, a desvalorização do real perante outras moedas de relevância e, de acordo com Klaus, uma notável diminuição das bolsas ofertadas a estudantes brasileiros por parte das universidades são todos aspectos que dificultam a ida e a estadia no exterior. A questão das bolsas de estudo, inclusive, foi abordada particularmente mais a frente: quão importante é o currículo para conseguir uma bolsa ou desconto? (muito!) Existem bolsas específicas para estudantes brasileiros/latinos? (sim!) É possível negociar uma bolsa maior com a faculdade? (sim!)
Por último debatemos uma das grandes perguntas relacionadas a estudar fora: fazer um curso no exterior abre muitas portas como um diferencial no currículo? Bom, de acordo com Klaus, sim! Ele conta que, desde seu maior envolvimento com o Direito internacionalmente, teve incríveis oportunidades de conhecer pessoas muito qualificadas, aprimorar seu entendimento de Direito Internacional, imergir-se em culturas diferentes e realizar pesquisas acadêmicas de importância, isso sem levar em conta a melhora na proficiência do inglês e a maior autonomia e independência pessoais herdadas de projetos demandosos assim.
Não deixem de seguir o Claudio Klaus no Instagram, onde ele posta sobre cursos no exterior, inglês jurídico, TOEFL, networking e, óbvio, DIREITO! @claudioklausjr
Nesse mesmo viés, acompanhe o Instagram do Migalhas para Estudantes (@migalhasestudantes) pelos próximos dias para receber cortes de momentos mais relevantes da entrevista e ficar de olho em todo o conteúdo sobre estudos no exterior que temos postado pelos últimos dias e postaremos até próxima semana.
Leia a coluna de segunda para saber mais sobre os principais tipos de programa de estudo no exterior: GUIA BÁSICO.