Marketing Jurídico

F.O.C.U.S.

F.O.C.U.S.

20/8/2021

O amigo Renato pergunta:

"Não consigo prospectar nem pessoa física e nem pessoa jurídica. O que faço de errado?"

Renato, obrigado pela pergunta. Recebo diversas perguntas que tem cunho diretamente relacionado com o dia a dia do advogado e sua luta com o marketing. Porém, estas são as mais difíceis de responder. Não pelo cunho teórico, mas sim pelo fato de que, para existir uma resposta adequada, eu precisaria de uma análise muito maior e melhor do que apenas um pequeno posicionamento. Veja que seu e-mail veio até mim sem assinatura ou um endereço digital representativo de sua marca que eu pudesse "investigar" para te dar uma resposta mais condizente. Sem te conhecer melhor, você é, até o momento, apenas o Renato do e-mail xxxxxxx@hotmail.com. Peço então, a todos que enviam perguntas, que me dêem mais detalhes nas consultas para que eu possa ajudar mais. Estou aqui para isso mesmo.

Posto isso (e, novamente, com as poucas informações que tenho) percebi que você citou dois focos prospectivos um pouco divergentes entre si, que é a busca de pessoas físicas e a busca de pessoas jurídicas como prospectivos. Veja que, por natureza, as ferramentas de "ataque" para esses públicos são diferentes em formato, amplitude e atuação. Ferramentas que servem para chegar em um público não necessariamente chegam em outro. E isso nos trás uma das certezas que temos dentro do marketing jurídico: sempre tenha em mente qual o público alvo (ou persona, como muitos falam) que você quer atingir. Sem isso, sua atuação fica compromissada e ineficaz. Mesmo que sua atuação jurídica seja realmente para os dois públicos, suas ações prospectivas tem que ter foco diferenciado. Foco é a palavra-chave, sempre.

Outro dia vi na internet um artigo em inglês que trazia uma classificação para a palavra F.O.C.U.S (Foco) que achei interessante. Trago aqui na coluna de hoje:

F - Follow

O - One

C - Course

U - Until

S - Succesful

Em tradução livre isso ficaria "Siga uma direção até ter sucesso". E é isso que posso te posicionar hoje, meu amigo Renato: primeiro, escolha seu foco de prospecção adequada e separadamente. Depois trilhe este caminho até conseguir o sucesso. Eu sei que tem muitos pontos no meio disso tudo, mas com as informações que temos hoje, a dica fica como base para seu planejamento posterior.

Espero ter ajudado.

Confira toda sexta-feira a coluna "Marketing Jurídico" e envie suas dúvidas sobre marketing jurídico, gestão de escritórios, cotidiano dos advogados empreendedores ou dúvidas gerais sobre o dia a dia jurídico por e-mail (com o título Coluna Marketing Jurídico) que terei um grande prazer em ajudar.

Bom crescimento!

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Colunista

Alexandre Motta é consultor e sócio diretor do Grupo Inrise. Com formação e pós-graduação em marketing pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), atuou durante cinco anos em escritório jurídico como responsável pela área de desenvolvimento de negócios e comunicação com clientes. É palestrante oficializado pela OAB (tendo recebido inclusive a Medalha do Mérito Jurídico), escreve artigos de relevância para o mercado atual e é autor dos livros "Marketing Jurídico - Os Dois Lados da Moeda", "O Guia Definitivo do Marketing Jurídico" e "O Novo Marketing Jurídico". Apresenta também o programa de entrevistas Conversa Legal, focado na interatividade dos profissionais do setor jurídico. Desde 2002 mantém, através de sua consultoria, uma clientela de inúmeros escritórios jurídicos sob sua responsabilidade de atuação e crescimento em marketing ético.