Marketing Jurídico

Redes sociais na advocacia

Redes sociais na advocacia.

23/8/2019

O amigo Maurício Bezerra vai direto ao ponto e pergunta:

"Qual a melhor rede social para divulgar meu escritório?".

Maurício, obrigado pela pergunta. Sem um entendimento maior de qual sua área de atuação e para qual público alvo você foca sua atividade, fica bastante difícil responder sua pergunta de um modo adequado, mas vou tentar ajudar de alguma maneira.

Apesar das redes sociais aparentarem ser uma grande "massa" de atuação desconexa, a verdade é que, se darmos enfoques diferentes para cada uma, podemos tentar obter uma melhor atuação e retorno devido. Aqui falo apenas das quatro principais redes da atualidade:

Facebook: por ser uma ferramenta "mista" (tanto visual quanto textual) aqui a abordagem deveria ter foco nos clientes e na interação do escritório com eles, com reforço a assuntos institucionais, além de temas relevantes que podem afetar a maioria de seu público alvo.

Linkedin: por ser uma ferramenta mais "séria" e voltada exclusivamente para negócios (portanto nada de postagens engraçadinhas e piadinhas), a abordagem aqui deveria ser em trabalhar dados e insights sobre o mercado, além de conteúdos mais pontuais sobre as áreas de atuação e ramo dos clientes e prospects.

Instagram: por se tratar de uma ferramenta exclusivamente visual (isso significa que se você não tiver uma rotina de gerar fotos do escritório e/ou posts com imagens, nem precisa utilizar a rede), aqui o enfoque poderia ser publicar a vida no escritório, além de acontecimentos relevantes sobre a vida dos sócios e de clientes.

YouTube: da mesma maneira que a rotina de imagens é essencial para se utilizar o Instagram, ter uma rotina de vídeos (sejam vídeos-artigos mensais, vídeos de suas palestras ou o seu vídeo institucional) é primordial para se ter um canal no YouTube. Se você não tem essas ações costumeiras (e cá entre nós, deveria ter) nem precisa se preocupar com essa rede.

Independente da classificação acima, a regra geral é simples: use as redes sociais para levar informação de relevância e qualidade ao seu público alvo. Não seja um replicador de informações, seja a fonte.

Para finalizar a resposta, aproveito para colocar aqui o link para um artigo intitulado "Redes Sociais para Advogados - É Proibido Entrar Com Cachorro" que escrevi para o Migalhas há algum tempo atrás, falando justamente sobre os erros e acertos dos advogados nas mídias sociais.

Espero ter ajudado.

Confira toda sexta-feira a coluna "Marketing Jurídico" e envie suas dúvidas sobre marketing jurídico, gestão de escritórios, cotidiano dos advogados empreendedores ou dúvidas gerais sobre o dia a dia jurídico por e-mail (com o título Coluna Marketing Jurídico) que terei um grande prazer em ajudar.

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Colunista

Alexandre Motta é consultor e sócio diretor do Grupo Inrise. Com formação e pós-graduação em marketing pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), atuou durante cinco anos em escritório jurídico como responsável pela área de desenvolvimento de negócios e comunicação com clientes. É palestrante oficializado pela OAB (tendo recebido inclusive a Medalha do Mérito Jurídico), escreve artigos de relevância para o mercado atual e é autor dos livros "Marketing Jurídico - Os Dois Lados da Moeda", "O Guia Definitivo do Marketing Jurídico" e "O Novo Marketing Jurídico". Apresenta também o programa de entrevistas Conversa Legal, focado na interatividade dos profissionais do setor jurídico. Desde 2002 mantém, através de sua consultoria, uma clientela de inúmeros escritórios jurídicos sob sua responsabilidade de atuação e crescimento em marketing ético.