Eu vi ontem, por imagem, uma senhora do meu círculo de amizades lutando heroicamente contra um insidioso AVC que a atingiu.
Com o braço ileso tentava comer algo pastoso que lhe deram. Há mais de mês vem se alimentando artificialmente. Movimentos os tem parcialmente, mas com grande esforço dela, dos médicos e da fisioterapeuta. Conseguiu sentar-se um pouco, faz poucos dias. Enfim, uma incessante luta para recuperar as suas funções.
Em face desse emocionante quadro de superação veio-me à mente cenas opostas, as de destruição.
De um lado a querida senhora fazendo um esforço colossal para retomar as suas capacidades vitais que estava se esvaindo. De outro o vandalismo destrutivo daqueles que representam o que há de pior na sociedade humana: o ódio, a barbárie, o desamor.
A querida senhora é a luz, é a esperança, a vida, enfim.
Os bárbaros, significam a ruptura, a destruição, o caos, a morte, enfim, mas que seja as deles.