Investimentos Financeiros

Câmbio: o que é e qual seu impacto no dia a dia do brasileiro

Diversas notícias fecharam o mês de agosto anunciando a maior alta do dólar nos últimos 20 anos, registrada no dia 29.

6/9/2022

Diversas notícias fecharam o mês de agosto anunciando a maior alta do dólar nos últimos 20 anos, registrada no dia 29. O motivo foi o posicionamento do presidente do Federal Reserve (banco central dos EUA), Jerome Powell, que comunicou o acirramento do combate à inflação no país. E, enquanto essa movimentação pode parecer não ter relação importante com o Brasil ou com as carteiras de seus investidores, as variações do câmbio trazem sim impactos para bolsa de valores e até importações e exportações, por exemplo.

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Vale lembrar que a taxa de câmbio é o preço da moeda estrangeira com base na moeda nacional. No nosso caso, o valor do euro, da libra, do dólar americano, dos ienes, entre outras, com relação ao real. Se, por exemplo, o preço do euro está R$ 6,23, esta é a taxa de câmbio da moeda europeia no dado momento. Ou seja, para se comprar um euro, é necessário desembolsar R$ 6,23. E, para enviar mil euros, seria necessário R$ 6.230, mais custos operacionais, como impostos de acordo com a natureza da operação e tarifa de contrato de câmbio.

Mas esse mercado sofre oscilações a cada segundo, e o custo da taxa de câmbio varia de instituição para instituição, levando em consideração o volume a ser operado, frequência, complexidade da operação e disponibilidade da tesouraria do banco. No Brasil, o sistema adotado é o de câmbio flutuante, então o próprio país estabelece a sua taxa de câmbio entre as nações.

Para chegar nesses valores, existem diversos fatores envolvidos, como a situação econômica dos países (como nível de inflação e de emprego, por exemplo); a atratividade da economia nacional para investidores (risco país); a taxa de juros interna do país e externa; as políticas fiscal e monetária dos países; o nível de importações e exportações; além do fluxo de turistas, imigrantes e residentes fora do país.

Normalmente, o governo não interfere no funcionamento do mercado cambial, que é autorregulado e segue a proposta de oferta e demanda. Então, se a procura por dólares no Brasil crescer, o preço dessa moeda também deve subir, o que faz a taxa de câmbio aumentar, havendo uma desvalorização cambial do real. Por outro lado, se os agentes econômicos preferirem o real frente ao dólar, uma valorização cambial deve causar uma diminuição na taxa de câmbio do dólar.

Na prática, observamos que discursos e posicionamentos políticos podem interferir nessa precificação, como aconteceu com o dólar no fim de agosto. E que essas definições têm impactos no dia a dia das pessoas, porque implicam na mudança de preço de diversos produtos comercializados no mercado internacional, principalmente as commodities – matérias-primas básicas comercializadas em bolsas de valores no mundo todo –, como carne, café, etanol, petróleo e carvão vegetal, por exemplo.

Enquanto isso pode trazer instabilidade aos mercados, é nessa flutuação que estão boas oportunidades de investimento. No Banco BTG Pactual, os diferenciais de se investir nos preços de moedas estrangeiras incluem uma mesa de câmbio com profissionais dedicados; agilidade na estruturação e análise da operação, bem como no processamento da operação e no pagamento.

Além disso, a assinatura de contrato é feita de forma simples no app (via push), com apenas um clique, e o cliente tem a segurança do maior banco de investimentos da América Latina. Os custos são reduzidos, e o envio de recursos, a consulta de contratos e comprovantes, assim como a geração de canais bancários para recebimento em moeda estrangeira, é online, via aplicativo ou site.

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