Investimentos Financeiros

Selic a 11,75%: saiba em quais investimentos ficar de olho após a reunião do Copom

Selic a 11,75%: saiba em quais investimentos ficar de olho após a reunião do Copom

22/3/2022

O Banco Central realizou mais uma reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) no dia 16/3 e determinou elevação da Taxa Selic para 11,75%. Na prática, isso significa que está ainda mais caro pegar dinheiro emprestado. Mas qual é o impacto dessa decisão para sua carteira de investimentos? Veja a seguir como interpretar e aproveitar esse novo cenário.

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Com relação ao último comunicado do Copom, houve um endurecimento no discurso, e o ciclo de aperto monetário deve se alongar e ser significativamente ainda mais contracionista.

Um dos motivos foi o estresse sofrido pelo mercado entre as reuniões. A guerra entre Rússia e Ucrânia adicionou ao panorama de inflação mundial uma elevação dos preços de oferta. E, agora, o Banco Central está ajustando seu comunicado ao que já estava precificado na curva de juros.

Para as carteiras dos investidores, a renda fixa está bastante atrativa, mas é importante se lembrar do componente da inflação, especialmente nos papéis pré-fixados. Perante esse contexto de grande incerteza com relação à guerra, a indicação do BTG Pactual é priorizar os títulos pós-fixados e IPCA +, que oferecem maior proteção à alta dos preços.

Quando há expectativa de inflação estabilizada, é um bom sinal para se investir em pré-fixado. Hoje o mercado está precificando queda de juros em 2023. Vale ressaltar que a guerra gera desdobramentos na cadeia durante um tempo, portanto a inflação e as sanções não são revertidas rapidamente.

Quanto aos investimentos em bolsa, o aumento da Selic é considerado um "remédio amargo" para o crescimento do país. Por isso, a seleção de ativos se torna cada vez mais crucial com esse movimento de aperto de juros.

É importante evitar empresas com muitas dívidas e o setor imobiliário, uma vez que ficou mais caro pegar dinheiro emprestado. Por outro lado, é bom investir em quem se beneficia desse panorama: bancos e seguradoras.

Além disso, com o Federal Reserve (sistema de bancos centrais dos EUA) aumentando juros, o dólar tende a se fortalecer. Considerando também que o Brasil se encontra em um ano eleitoral, o real pode voltar a se depreciar. Nesse ambiente, aplicar em BDRs de bancos americanos pode ser um hedge (proteção).

Quer saber mais sobre os melhores ativos de renda fixa e renda variável? ?Veja aqui as carteiras recomendadas e análises do BTG Pactual.

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