Com o final de ano e as comemorações de Natal e Ano Novo, é comum saber de histórias de pessoas que gastaram mais do que deviam para celebrar com amigos e a família. Ao analisarmos os dados do varejo, percebe-se o aumento de vendas no cenário geral: de acordo com a Cielo, o crescimento foi de 11,1% em relação a igual período do ano passado. Se compararmos o crescimento de 2020 e 2021 do varejo digital, vemos um número ainda maior: 38,6%.
E se você está surpreso com as contas de janeiro, provavelmente cometeu um erro clássico nas finanças pessoais: negligenciou a importância do 13º salário ou dos bônus e gratificações de final de ano. Se você não conta com esses extras, pode ter cometido outro erro clássico — de não provisionar mensalmente recursos para janeiro, mês de gastos concentrados. Quem abusou nos gastos no final de 2021 deve inverter o jogo, procurando fazer caixa com a venda de algo que não precise mais: aqui vale de tudo, desde revistas, discos antigos, móveis e roupas, por exemplo.
Agora, se você não quer mais passar por isso, alguns cuidados são necessários. O primeiro passo é fazer uma provisão destes gastos. Com o preenchimento da planilha de orçamento doméstico de 2021, você conseguirá fazer uma estimativa das despesas para 2022. Como se trata de recursos para o curto prazo, você deve aplicá-los em um bom produto de renda fixa, como o Fundo DI Simples.
Uma outra técnica é provisionar o 13º salário de 2022 para os pagamentos de 2023. Ao recebê-lo, você já separa uma parte para os gastos de janeiro. Investindo por 1 ou 2 meses, terá um rendimento que vai ajudar a pagar estas contas de início de ano de maneira mais leve.
Assim, pagando à vista aqueles impostos do ano seguinte, não terá mais parcelamento — ou seja, quebrando o ciclo uma vez, você terá um alívio perpétuo em suas contas. Essa é a recomendação para que você possa ter um orçamento mais bem planejado no próximo ano.
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