Muitos economistas enxergam um horizonte positivo para a economia brasileira. Alguns dizem, inclusive, que a mudança já está em curso, com a iminente aprovação da reforma da Previdência e toda uma agenda positiva de cunho mais liberal.
Por outro lado, é também importante estar ciente dos riscos, das incertezas. Bem como ensinar aqueles que os acompanham a se protegerem das ameaças que podem afetar suas finanças.
Na verdade, com o tempo você percebe que refugiar-se no dólar e no ouro é algo quase primitivo, instintivo. As próprias reservas dos principais bancos centrais estão em moedas fortes e ouro.
A tese do metal precioso, em especial, ganhou força de alguns anos para cá com os estímulos monetários no mundo. A ideia é que, com tanto dinheiro sendo "distribuído" nas grandes economias, ele acaba perdendo valor, com o ouro despontando como a principal reserva substituta.
São características canônicas do ouro a escassez (diferentemente das moedas, não há como se imprimir uma maior quantidade), a fácil divisão e a perenidade associada à não corrosão ou deterioração, fazendo dele reserva de valor clássica.
Por isso, para o investidor que deseja se proteger de um cenário de crise global, um ativo muito indicado para se ter em carteira é o ouro.
Não à toa, diante de um temor cada vez mais generalizado de uma recessão mundial, a cotação do metal disparou em 2019, impulsionada pelo forte aumento na procura.
Mesmo após essa valorização, no entanto, o ouro se mantém no radar, sobretudo porque as questões que vêm provocando sua alta, em especial a guerra comercial entre Estados Unidos e China, não parecem que serão resolvidas rapidamente.
Como investir em ouro
Há basicamente três formas de se investir em ouro: comprando o metal físico, adquirindo contratos em Bolsa ou aplicando em fundos que acompanham a variação do metal.
Até pouco tempo, mesmo com a incidência de taxas de corretagem e custódia, a segunda opção era a mais indicada, dada a escassez de fundos no mercado brasileiro e os altos custos que eram cobrados por eles.
Nos últimos dias, contudo, este cenário mudou radicalmente. E o responsável pela mudança foi o BTG Pactual digital, que derrubou a taxa de seus fundos de ouro para apenas 0,10% ao ano.
Com uma aplicação inicial de apenas R$ 500,00 e movimentações mínimas do mesmo valor, o investidor pode investir no BTG Pactual Ouro FI Mult.
O fundo multimercado possui exposição à variação da cotação do metal, mas sem exposição à variação cambial, isto é, protegido contra as oscilações do dólar.
"Nesse cenário de juros baixos, é muito importante que o investidor diversifique os investimentos, e nós queremos incentivar esse movimento. Esse é mais um passo na nossa busca incansável por oferecer a melhor experiência e os melhores investimentos aos nossos clientes", avalia Marcelo Flora, sócio responsável pelo BTG Pactual digital.
Em tempos turbulentos para a economia global, faz todo o sentido ter um pouco de ouro na carteira.
Gabriel Casonato – Analista CNPI
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