O último Copom
Amanhã e depois o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central vai se reunir pela última vez em 2018.
A manutenção da Selic – atualmente em 6,5% ao ano – é o que os agentes de mercado esperam.
É também a aposta mais certeira para o fechamento de um período no qual os sinais emitidos pelo colegiado não decepcionaram.
A verdade é que nem todo o tumulto eleitoral foi o bastante para interromper a rota dos juros ou a percepção geral sobre os movimentos do Copom.
Ambos seguiram seu curso. Igualmente conectados à cena pós-recessão e a uma realidade carregada de expectativas que teimam em não se espraiar.
A economia abriu o ano em marcha lenta e vai fechar assim.
Essa conjuntura prolongada foi muito mais determinante do que a disputa político-partidária e a espuma produzida por ela.
O debate sobre juros passou ao largo de quase tudo. E não por outro motivo as projeções para 2019 já estão encomendadas: será mais um ano de quase ‘paradão’ da Selic - o calendário do Copom está aqui.
Governo Doria
Futuro de Meirelles
O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles tem feito e refeito as contas, conversado com muita gente e traçado caminhos possíveis.
Deve decidir rápido se fica onde está ou se aceita o convite do governador eleito de São Paulo João Doria para assumir uma secretaria.
PSL
Reunião
Conter a agitação da bancada e realinhar o partido é a prioridade da semana do presidente eleito Jair Bolsonaro.
Congresso
Corrida pelo Orçamento
A partir de hoje, limpar a pauta é questão de honra para as lideranças que estão empenhadas em votar o Orçamento 2019 ainda este ano.
Na Câmara e no Senado, há MPs e projetos importantes ainda na fila.
Roraima
Termos do decreto
Está publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União o decreto de intervenção federal em Roraima.
Brexit
Brasil acompanha
Parte da diplomacia brasileira está de prontidão para traduzir em tempo real a votação parlamentar prevista para amanhã na Câmara dos Comuns.
O Reino Unido vai decidir se apoia ou não o acordo do Brexit negociado com a União Europeia (UE).
AGENDA
Direitos Humanos - A Declaração Universal dos Direitos Humanos comemora 70 anos hoje. A ONU disponibiliza o documento (veja) e outros registros históricos como o áudio de Eleanor Roosevelt, que presidiu o comitê que aprovou a Declaração Universal dos Direitos Humanos (ouça).
Bolsonaro - O presidente eleito Jair Bolsonaro e o vice Hamilton Mourão serão diplomados hoje, às 16h, pelo TSE em Brasília.
PT - A Fundação Perseu Abramo promove hoje e amanhã, em São Paulo, a Conferência Internacional em Defesa da Democracia.
SABER
Artes - Rosana Paulino é um dos principais nomes da arte contemporânea do país e ocupa três salas contíguas da Pinacoteca de São Paulo com a sua primeira retrospectiva em 25 anos de carreira.
SUSTENTÁVEL
Ação - Dois pesquisadores que passaram mais de dois anos vivendo livres de resíduos produzem um guia festivo especial para ajudar as pessoas a desfrutar de um Natal sem desperdício (em inglês).
TECH
Futuro - Com o auxílio da tecnologia, pesquisadores atuam para evitar desaparecimento de idiomas nativos existentes no Brasil e traçam a expansão das línguas indo-europeias no país.
BEM-ESTAR
Saúde - Erros médicos prejudiciais diminuíram quase 40% após a implementação de uma intervenção destinada a melhorar a comunicação entre profissionais de saúde, pacientes e familiares (em inglês).
JORNAIS
Diplomação - A diplomação do presidente eleito, Jair Bolsonaro, e do seu vice, general Hamilton Mourão, marca o início da segunda temporada de transição. Agora, o novo governo se concentra na montagem das equipes de segundo e terceiro escalões. (todos os veículos)
Voto - O presidente eleito quer propor mudanças no sistema de votação ainda no primeiro semestre de 2019. (Folha de S.Paulo e O Globo)
Ex-assessor - Um dia depois de admitir que "pode ter errado" ao não declarar ao Fisco um empréstimo de R$ 40 mil que teria feito ao ex-assessor do deputado estadual Flávio Bolsonaro, Fabrício de Queiroz, o presidente eleito disse que o funcionário deve se explicar. (todos os veículos)
Ministério - Anunciado como futuro ministro do Meio Ambiente, o advogado Ricardo Salles (Novo) disse que a discussão sobre aquecimento global é “inócua” e pretende priorizar "questões tangíveis de preservação ambiental". (todos os veículos)
João de Deus - O Ministério Público de Goiás vai abrir uma frente de investigações a partir dos casos de abuso sexual que o médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, teria praticado. (todos os veículos)
Estados - A menos de um mês do fim do mandato, 11 governadores correm o risco de deixar seus estados sem caixa para cobrir despesas realizadas em sua gestão. A prática é vedada pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e criminalizada no Código Penal. (manchete O Estado de S. Paulo)
Amazônia - O Brasil tem 453 garimpos ilegais na Amazônia, de acordo com mapa inédito da Raisg (Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada). Em todo o bioma – que se espraia por nove países, em quase 7 milhões de km² – são mais de 2.500. (manchete Folha de S.Paulo)
Previdência - O custo para cobrir o déficit previdenciário cresceu 26% entre 2015 e 2017, alcançando R$ 93,9 bilhões, segundo dados do Tesouro Nacional. O avanço foi quase cinco vezes superior ao crescimento dos gastos com educação, que aumentaram 5,4% no mesmo período. (O Globo)
Fisco - Termina em 31 de dezembro o prazo para que empresas e investidores estrangeiros informem à Receita Federal quem são seus beneficiários finais. Companhias multinacionais com dificuldade em obter esses dados na matriz temem não conseguir atender à regra do governo brasileiro. (manchete Valor Econômico)
França - O presidente da França, Emmanuel Macron, se encontrará hoje com sindicatos e outras entidades após o quarto protesto dos "coletes amarelos". Macron fará ainda um pronunciamento à nação em que se espera o anúncio de medidas que contemplem as reivindicações dos manifestantes. (todos os veículos)