Migalhas nº 555

Críticas petistas

O governo começa a vender hoje as ações do Banco do Brasil com uso de recursos do FGTS, um dia depois de divulgar que a instituição teve lucro líquido de R$ 1,428 bilhão no acumulado do ano até setembro. Segundo os jornais, o PT critica a venda.

O "Companheiro" Mercado parece ter sido picado pela mosca azul (agora vermelha) neste início mês: há uma gorda safra de projeções econômicas enlevadas espocando na praça.

Eliane Cantanhêde na Folha de S. Paulo diz que o programa "'Fome Zero', feito para distrair a turma e dar o carimbo social ao novo governo, já começou bombardeado de tudo quanto é lado, até do PT. Não é, senador Suplicy?"

Clóvis Rossi na mesma Folha de S. Paulo anuncia que "A menos que consiga fazer um pacto social em que todos ganhem, Lula vai -logo, logo- encolher de tamanho aos olhos do andar de cima ou aos do andar de baixo."

Lulista declarado, Frei Beto faz um alerta hoje no matutino goiano O Popular : "Lula conhece bem os erros e acertos da esquerda no poder. E a vaidade que robustece a postura de tantos companheiros. Queira Deus que seu governo não perca o senso de autocrítica e o contato com as bases. E que a participação do povo impeça-o de frustrar tantas esperanças."

TST firma entendimento sobre terceirização e contrato nulo.

O MP/SP, querendo interditar uma unidade da Shell no bairro do Ipiranga, impetrou uma Ação Civil Pública. O MP usou como argumento um laudo de um assistente técnico. Segundo fontes, o laudo era vago e impreciso. Ontem, em 2º instância, por meio de AI, foi decidido pelo TJ/SP a não interdição da unidade da Shell. A 6ª Câmara de Direito Público do TJ considerou que os pedidos formulados pelo MP estavam desacompanhados de fundamentação consistente, que justificasse a concessão de liminar.

Em artigo no site Migalhas o advogado Mário Gonçalves Júnior, membro do escritório Demarest e Almeida, informa que "têm surgido na Justiça do Trabalho casos em que o trabalhador supostamente assediado por outro colega de serviço requer indenização do ex-patrão." Segundo o autor, o fundamento é de que "o empregador sabia, ou deveria saber, e nada teria feito para prevenir ou remediar". Veja no site Migalhas tudo sobre o caso, no brilhante artigo veiculado nas Migalhas de Peso.

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